Casal de terapeutas
Somos dois profissionais que representam as relações mais antigas da criança, a mãe e o pai. No jogo podemos observar como essas relações se estabelecem, quais os conteúdos aparecem com cada um dos profissionais e como se desenvolve o jogo espontâneo nessas relações. Para isso usamos nossas emoções, nosso olhar, nossa afetividade, nossos limites, nossa disponibilidade, nosso corpo, nosso amor na relação com cada criança. As dificuldades e facilidades podem aparecer na relação com apenas um deles ou com os dois. As vezes observamos crianças que só pedem ajuda para a mãe, tudo é a mãe e quando isso acontece na realidade, ela se relaciona apenas com a figura feminina na sessão e a relação com o pai não aparece, mesmo que ele esteja disponível. As vezes a relação com o pai flui mais facilmente e aparecem jogos criativos, relações de afetividade sem que a figura feminina esteja no jogo como se a criança disputasse um lugar nessa relação. Nosso trabalho é para que a criança saiba ocupar um lugar privilegiado no triângulo familiar, lugar do afeto, da aceitação, da cumplicidade, do respeito e do amor, de extrema importância para todas as crianças. Lugar que vai garantir a ela segurança, equilíbrio, confiança e amor.
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